O balanço que quero fazer, entre passagens de anos, tem como base, as minhas emoções. Houve uma altura da minha vida, até há pouco tempo, que eu me focava muito na palavra propósito para as minhas metas.
Mas não será que a nossa missão de vida é aprendermos a gerir aquelas emoções que nos amedrontam e nos fragilizam e começarmos a celebrar mais as emoções que nos dão energia e vitalidade?
E não será que – tendo consciência e aprendendo a gerir melhor essas emoções – eu não estarei mais apta, mais sábia, para conseguir lidar de frente – mas com amor – com os desafios que a vida me coloca?
Se trabalho o meu medo de avançar e procuro a coragem – eu, claramente, que me vou tornar mais confiante.
Se eu acalmo a minha impulsividade e escuto para compreender, eu vou tomar melhores decisões – logo, eu não me vou desgastar tanto.
Quando eu trabalho a partir da emoção, eu trabalho a partir daquilo que eu sinto. E quando nos movemos pelo que sentidos – com liberdade e responsabilidade – tudo se vai refletir na nossa vida da melhor maneira.
Quando olho para o meu ano de 2024, continuo a ter medos e inseguranças… mas, desta vez, eu vou! Vou, porque é para isso que nós aqui andamos e porque é quando nós vamos que nós aprendemos e crescemos.