Mudamos de ano e, com essa transição de ciclo, vieram as “definições de metas”, as reflexões sobre o que passou, sobre o que vai vir e novos compromissos internos. São os desabafos Do Bem sobre as minhas metas para 2023.
Mudamos de ano e, com essa transição de ciclo, vieram as “definições de metas”, as reflexões sobre o que passou, sobre o que vai vir e novos compromissos internos. São os desabafos Do Bem sobre as minhas metas para 2023.
Atualmente, não espero pelo fim do ano para reavaliar – o que eu tento fazer é, todos os dias, refletir um pouco sobre o que concretizo, sinto e quero. Parar e avaliar! Este desabafo é sobre o ano que passou, sobre o que aprendi e sobre como posso ser, cada vez, melhor e – acima de tudo – mais feliz.
2022 foi para mim um ano desafiante. Contudo, resgatei todas as coisas boas que me aconteceram. Ora bem:
- relancei o meu projeto DoBem (reconetei-me com várias pessoas)
- apresentei, pela primeira vez, um evento em inglês (e enfrentei medos e fragilidades)
- fiz um projeto para a televisão, para a RTP
- corri duas maratonas e, em ambas, bati o meu record pessoal
- passei muito mais tempo (e de qualidade) com a minha família
- percebi que sou uma pessoa muito mais espiritual e isso tornou-me em alguém melhor
- comecei a ler mais
- continuei a manter os hábitos que me nutrem (rotinas de sono, auto-reflexão e alimentação)
“Eu antes dedicava parte do meu dia a ser vaidosa – e isso não tinha nada a ver com egocentrismo. Quero voltar a resgatar esse lado da Isabel com prática e leveza.”
ISABEL SILVA
Acabei o ano cansada e mentalmente exausta – o que me fez refletir no que posso mudar. Percebi que havia algumas estratégias a melhorar:
- trabalhar o hiperfoco: tenho de aprender a dizer “não” e a focar-me no que realmente importa e não me provoca desgaste, permitindo-me a usufruir do caminho, claro;
- aprender a ter equilíbrio entre a minha vida profissional e o cuidar de mim: quero viajar, estar presente, desconectar do trabalho, conhecer pessoas e culturas locais;
- estar mais com pessoas fora do meu trabalho: aquele tempo de qualidade com pessoas que não estão ligadas à área profissional;
- investir mais no meu conhecimento e aprendizagem;
- “dolce far niente“: o desligar e saber estar “aborrecida”;
- resgatar o meu lado feminino (às vezes, esqueço-me de ir no flow e de ser vaidosa).
Para 2023, escrevi metas! Querem saber?
- Definir o meu IKIGAI – aquela vontade de sair da cama, sabem?
- Praticar o estoicismo – aceitar e largar o que não depende de mim e dar tudo pelo que depende;
- Estar apenas com pessoas que me fazem bem, que estejam alinhadas comigo e me agreguem valor;
- Manter os hábitos que me nutrem (desporto, hábitos de alta performance, descanso, auto-reflexão, alimento);
- Continuar a não me comparar aos outros – estar centrada na minha essência;
- Manter a postura e dignidade nos momentos mais difíceis;
- Praticar a auto-compaixão cada vez mais;
- Dar mais espaço para a minha criatividade entrar em plena ação.
E por aí – o que desabafaram convosco mesmos?